Crítica: Parthenope – Os Amores de Nápoles
“Parthenope – Os Amores de Nápoles“, da Paris Filmes, fica na minha memória como o segundo pior filme que eu já vi na minha história com o cinema.
Bom, antes de qualquer coisa, vale um esclarecimento. Eu não assisti todo o filme. Por um simples motivo: não aguentei. Imagino que todos, em algum momento da vida, questione uma decisão que tomou. E, apesar de já estar refletindo sobre minha experiência com crítica de cinema, os quarenta intermináveis minutos assistindo esse filme me fez questionar se valia a pena seguir nessa profissão. Afinal, ela é um tanto ingrata. São “colegas de profissão”, absurdos que presenciamos, egos mais inflados e mentirosos que um dirigível e, por fim, experiências como essa.
Mas eu sempre tento ver o lado positivo de tudo, e Parthenope tem um. Afinal, foi uma “cabine virtual”, ou seja, o filme foi enviado por e-mail. Então fico grato por não ter me deslocado até um cinema, gasto dinheiro com transporte e tempo fazendo tudo isso. Sim, é verdade que tem os quarenta infelizes minutos e o custo da energia elétrica do meu monitor ligado, mas podemos considerar isso um risco profissional. E, sinceramente, esse filme deveria me levar direto para fila do INSS.
Mas a experiência do cinema, é também ver e comentar. Por sorte eu tive alguns amigos críticos que compartilharam sua perspectiva. Inclusive, que esperavam para eu chegar numa cena onde, supostamente, tem uma transa assistida e explícita. Para minha economia de tempo, e se algum deles ler essa crítica, há um site X com vídeos que oferece uma experiência semelhante, com mais opções para o agrado deles, inclusive com fantasias como um Padre de tanguinha.
“Parthenope – Os Amores de Nápoles” não vale o tempo que você pensa se vale o dinheiro investido no ingresso.