Crítica: Resgate Implacável
“Resgate Implacável” é uma ação da Warner que, na tentativa de uma aventura, acerta numa comédia de absurdos com reações do público.
Ahhh, a amizade… o que seríamos sem as nossas amizades? Ainda mais quando essas amizades são de um grupo de atores famosos precisando de um extra. E é exatamente isso que Jason Statham tem feito durante sua carreira. Parece que, depois de Os Mercenários, ele percebeu que provavelmente não é o melhor ator, mas sim um ótimo artista marcial.
Em “Resgate Implacável“, Levon é um ex-agente de operações secretas que abandonou sua profissão perigosa para viver de forma simples e trabalhar na construção civil. No entanto, sua nova vida é abalada quando Jenny, a filha adolescente de seu chefe, desaparece misteriosamente. Ao investigar o desaparecimento da jovem universitária, ele se depara com uma conspiração criminosa sinistra, que vai muito além do que imaginava. Em meio a adrenalina e perigos, Levon prova que, às vezes, as habilidades mais letais são as únicas ferramentas capazes de salvar aqueles que ama.
Com essa sinopse, dá para perceber que estamos diante de mais uma aventura genérica de filme de ação – e, de fato, é isso o que encontramos. O mais curioso é que o filme é de 2025, mas me senti transportado para o início dos anos 2000 A direção de Ayer é totalmente cansativa, com cortes excessivos, uma montagem brega e um feixe de luz entrando no ambiente que é praticamente um tapa na cara do espectador, como se fosse algo “bonito”.
Como mencionei antes, os atores parecem estar ali apenas para receber o cachê e pagar as contas. Soluções totalmente improvisadas que, na verdade, nem precisava existir, a não ser para movimentar a produtora e gastar o dinheiro da Warner.
Texto original por Filipe Coelho, adaptado por Frednunes