Crítica: Sandman
“Sandman” é considerado um dos, se não o melhor, quando se fala em quadrinhos e a adaptação da Netflix acerta ao adaptar alguns de seus arcos.
Dentro da atual temporada, temos dois arcos adaptados. A maior parte dela é dedicada a busca de Morpheus pelos seus itens roubados. Mas a quantidade dedicada é válida pela introdução do que é esse universo, os Perpétuos e até a expansão quando vemos o inferno e Lúcifer. Vale lembrar que, por ser do universo da DC, alguns nomes são conhecidos, mas que tiveram que ser readaptados por conta de direitos autorais. Por exemplo, esse Lúcifer é o mesmo que mais tarde deixa o inferno e vira dono de uma boate, já adaptado para uma série.
Mas aqui, cada história é sobre o ser humano. Tratar o universo do sonhar é também falar da humanidade. Sonhos e Pesadelos, sejam eles a ação ou as entidades, estão ligados a essência de cada um, ao que se deseja e ao que se teme. Tanto que, dentre os sete Perpétuos, é com Desejo e Desespero que Sonhos sempre tem atrito. E esse “Casos de Família” é o que inicia o segundo arco, o qual um deles provoca a ameaça.
Em relação a qualidade, a série é uma das melhores do ano. A história é muito bem pensada, as atuações que eu normalmente não comento são igualmente boas, mas vale um destaque para os efeitos especiais. Sonhos são sonhos, neles tudo é possível, e aqui a cada criação você fica admirado. Sejam aqueles mais naturais e normais, até as gigantescas portas do palácio ou o embate entre Sonho e Lúcifer. Mas se há um que merece toda nossa admiração é a parte em que Morpheus interage com a sua irmã, Morte.
“Sandman” é um sonho se tornando realidade.