Crítica: Sense 8
“Sense 8” é uma das séries mais originais que tivemos nos últimos tempos. Mas, infelizmente, sofreu por conta da conta. Ainda sim foi uma sortuda, pois após apelo dos fãs, teve uma conclusão.
A série da Netflix contava a história de um grupo de oito pessoas. Cada uma delas tinha sua vida própria, distantes uns dos outros e com estilos de vida diferentes. Mas o que conectava elas era um estranho vínculo psíquico, que as faziam estar umas com as outras, independente da distância. Esse foi o “calcanhar de Aquiles” da série. Afinal, o trabalho de edição era bem grande, fora o orçamento para viajar com toda a equipe para cada uma das localidades. Assim, no quesito “custo benefício”, mesmo tendo uma boa recepção, ela não conseguiu se manter.
Mas, ainda na história, o mais rico é justamente esse detalhe. Com elenco bem diversificado e realidades tão distintas, o roteiro fez ser natural as diferentes abordagens e temas. Algo assim é difícil de se ter, principalmente de não parecer “forçado”. Entretanto, tal complexidade também afastou um pouco da audiência, porém a tornou um símbolo em outros grupos.
A trama principal é a perseguição desse grupo por meio de outro que caça iguais a eles. Além das ramificações nas causas pessoais de cada um deles. Ao todo foram duas temporadas, no qual ao final de cada uma há um episódio especial. Após a primeira tivemos o especial de Natal e, após a segunda, e com a confirmação do cancelamento, fizeram um episódio especial para o encerramento. Infelizmente, mesmo com a sorte de ter tido um final, esse é claramente corrido e deixa muitas pontas.
“Sense 8” tinha muito mais a oferecer. Afinal, toda ficção da série aparentava estar muito bem estruturada e seria explicada ao tempo certo.
Complexa
Serie interessante.