“Simon vs A Agenda Homo Sapiens” é o nome original, mas você encontra com maior facilidade pelo título da adaptação para o cinema “Love, Simon“. Escrito por @beckyalbertalli e publicado pela editora @intrinseca aqui no Brasil.

No livro acompanhamos Simon que, apesar de estar consciente sobre ser gay, ainda não disse nada a ninguém. Após um depoimento anônimo em um blog, ele passa a trocar e-mails com um rapaz na mesma situação. Infelizmente a situação ganha outras proporções quando um de seus colegas de escola passa a usar isso como chantagem, ameaçando expor ele e “Blue”.

Num aspecto geral podemos considerar que as obras, filme e livro, trazem a mesma essência. Ambos abordam com o humor os dilemas que adolescentes passam. Porém, no livro, a jornada de Simon é maior com o pós primeiro encontro. Ainda, na adaptação, tivemos uma irmã cortada, que é quem mais incentiva Simon a experimentar coisas novas.

Além da série, também temos “Leah Fora de Sintonia” que conta mais sobre Leah e “Com Amor, Creekwood“, que é a reunião de uma série de e-mails que os amigos trocam enquanto estão na faculdade. Apesar de válido, não há uma necessidade e, sinceramente, pouco agregam na criação do universo de Simon. Escrevendo o texto hoje, com a finalização da série, é de se entender que esse universo ganha mais ao explorar histórias independentes com leve participações dos demais personagens.

“Simon vs A Agenda Homo Sapiens” é fechada e redonda, dentro de si mesma e assim deve ser. Afinal, nem sempre precisamos saber tudo que acontece após o recorte que lemos e assistimos.
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