Crítica: Stargirl – Escola de Verão
“Stargirl – Escola de Verão” é segunda temporada da série e que agora chega ao Brasil pela HBO Max, semanalmente. A proposta de dar nomes as temporadas é interessante, com a terceira já anunciada pela DC e intitulada “Aminimigos”.
Podemos dizer que a maior temática dessa temporada foi o amadurecimento dos heróis, ao lidar cada um com seu medo ou consequências de seus atos. E isso é personificado com o vilão Eclipso, que se alimenta dos medos e sentimentos negativos. Na primeira metade ele está preso em um diamante, tendo suas ações limitadas. Mas é na segunda metade, com ele liberto, que todos os personagens lidam consigo mesmos. De heróis, aos vilões e até mesmo coadjuvantes.
Ainda sim, com o trama mais pesada, as dinâmicas adolescentes e otimismo, clássicos da CW, ainda estão presentes. Mike é o que mais amadurece, mas tem um volta enorme para chegar no ponto óbvio. Porém, com a inevitável expansão da Sociedade da Justiça da América, algumas histórias começam e apenas ressurgem nos episódios finais.
Os maiores exemplos desde detalhe foram o retorno do Starman e a filha do Lanterna Verde. A segunda foi uma das maiores promessas, já que desde o filme esse núcleo parece ser evitado nas produções. Jade surge em seu episódio, tem sua história, mas desaparece até que precisam dela novamente. Starman, por outro lado, é mostrado aos poucos procurando por Paty, mas some e corta com ele na frente da casa no último episódio. Mas a mensagem também é clara, sua originalidade brega é fixa e a esperança a solução!
“Stargirl – Escola de Verão” mostra a transição entre a proposta para TV se tornando uma das produções do stremming. Mas ainda sim consegue manter sua essência, aprofundar os personagens e garantir uma continuação.
Realmente super divertida a série!!!
Vale muuito a pena