Crítica: Supercães
“Supercães” é uma série da Netflix que traz uma equipe de filhotes que ganham poderes e partem para salvar sua amiga alienígena.
André está com seu avô observando as estrelas quando um objeto cai do céu. Indo até o local da queda, encontram cientistas já trabalhando e acabam fugindo. Quase um ano depois, vemos o laboratório estudando Zeta, a alien que caiu na Terra. Seus amigos são quatro cães que, pelo contato com ela, desenvolvem superpoderes. Na tentativa de fuga, os animais conseguem, mas Zeta é recapturada. Agora a missão é tentar salvá-la novamente, só que dessa vez terão ajuda de seus parceiros humanos.
Por se tratar de um produto para um público infantil, é de se esperar que a história seja pouco profunda. Contudo, apesar de acontecer sim em alguns momentos, outros tópicos são levados de uma forma que crianças possam compreender, o que para adultos, seriam tabus.
Apesar disso, a série é bem bobinha em alguns momentos. Com personagens agindo de uma forma bem patética, para ser educado. Os efeitos são convincentes, mas nada incríveis. Na verdade, o investimento foi bem feito em Zeta, que precisava desse cuidado por ser o foco da trama. Algo que pode incomodar é o fato dos cães falarem. Não só eles, mas outros animais. Já que é feito da mesma forma que “Rei Leão” fez, no qual há animais reais mexendo a boca enquanto os sons saem. E aqui, a dublagem faz milagres, mesmo! Afinal, em alguns momentos, você até acredita que há sincronia entre o som e o movimento.
“Supercães“, se colocado em um contexto geral, pode ser considerado uma produção bem mediana. Contudo, dado o investimento e o público alvo, devemos reconhecer que há uma qualidade incrível.