Crítica: Superman e Louis – 3ª Temporada
“Superman e Louis” tem, em sua terceira temporada, uma montanha russa de emoções que fazem dela uma das melhores dentre as séries da DC.
Um dos maiores problemas quando o personagem é o Superman, são seus vilões. Precisamos de lutas que destroem cidades? Um ser alienígena capaz de socar um planeta? Ou alguém com um poder que, mesmo frágil, se usado de forma incorreta pode ser fatal. Contudo, é incrível como os vilões humanos se tornam interessantes, pois justamente confrontam a humanidade que o personagem tenta trazer mesmo sendo um deus. Além disso, a série também é sobre a Louis, e agora eles conseguiram trazer ela para a trama de uma forma que ela não é a jornalista de suporte.
Primeiro, a estrela da trama é Louis. O drama dessa temporada é, de longe, seu destaque. O câncer traz Louis para o centro da trama de uma forma que ela tem que lidar sozinha, se entender e é algo que está fora do alcance de Clark resolver com seus poderes. Algo tão real, algo que faz a audiência de fato pensar e aprender com ela os aspectos que fazem da vida ter significância. Seja a relação com os filhos, com os amigos ou as memórias que um vestido pode carregar e torná-lo tão valioso.
Mostrar Bruno em uma situação semelhante e indo até as últimas consequências para salvar a esposa, e inclusive questionar Clark quanto a isso, traz a mensagem sobre o peso que nossas escolhas podem ter em nossas vidas. Até onde iríamos por um objetivo, seja ele qual for?
“Superman e Louis” termina introduzindo Lex Luthor, além de não finalizar uma épica batalha. A quarta temporada mal chegou e já gera uma expectativa grande.