Crítica: Sword Art Online – Alfheim Online
“Sword Art Online – Alfheim Online” é a segunda parte do anime que começa negando a magia do RPG e depois entrega um mundo repleto dela.
Após “vencer” Sword Art Online, Kirito retorna para o mundo real junto com boa parte dos outros jogadores. Digo outros pois, por uma razão misteriosa, cerca de 300 jogadores ainda não retornaram, mesmo ainda estando vivos quando o jogo foi finalizado. Claro que Asuna seria uma dessas pessoas e, agora, Kirito dedica parte do seu tempo visitando ela no hospital. Enquanto ele tenta se readaptar ao mundo, descobre que Asuna pode se casar e se aproxima de sua irmã, um jogo de fantasia conquista espaço. O Alfheim Online é um RPG de fantasia, onde as raças de elfos competem para cehar ao topo de uma árvore. Mas, após alguns jogadores chegarem perto e fotografarem uma elfa presa, que se assemelha muito com Asuna presa, Kirito volta para os jogos.
É incrível como que esse segundo momento do anime escancara os maiores problemas, ao ponto de até quem defendia, não fazer mais. Essa dinâmica entre Kirito e Asuna absorve o tempo de tela de muitas tramas que deveriam explorar o universo. Tanto que, após o terceiro jogo, deram um tempo na exploração, elemento primordial em RPGs.
Temos um mundo que não vemos muito. Temos raças de elfos que não são nem mencionadas. Até mesmo os novos personagens se limitam ao seu único elemento, ironicamente mais sentimental. Isso se reflete também no vilão, o mais genérico empresário maligno que quer a garota do protagonista enquanto domina o mundo de formas esdruxulas e absurdas.
“Sword Art Online – Alfheim Online” é uma expansão que tenta trazer novidade, mas fracassa ao não exlorar nada e também não trazer nenhum elemento que seja um mistério.