Crítica: The Boys – 3ª Temporada
“The Boys” já é consolidada como uma das maiores séries de heróis, mas essa temporada fortalece ainda mais essa posição.
O final da 2ª temporada deixa um gosto de vitória. Apesar da descoberta de quem explode cabeças, a ameaça dos heróis e influência que ganharam, a quase morte de Tempesta, com uma das maiores porradas, foi satisfatório. Mas tudo isso é rapidamente revertido, principalmente porque Homelander desde o início nota que não importa o absurdo que ele fale ou faça, seus apoiadores não vão deixar de seguir sua imagem. Contudo, como empresa, Starlight ainda é potente, como o contraponto. Se o gado apoia o Capitão, a outra parcela está com ela.
Com esse contexto, é compreensível que outros personagens fiquem apagados. Principalmente com o surgimento de Soldier Boys. Um herói do passado, dado como morto, mas que na verdade foi traído e entregue aos russos pelo própria equipe. Além disso, sofre experiências e se torna uma arma, já que ganha o poder de acabar com os poderes dos outros. Entretanto, não apenas o comportamento aproxima o Soldier Boy com o Homelander, mas também o fato de que ele é, tecnicamente, seu pai.
Tudo isso é confuso, sim, mas funciona. E nada mais explica o sucesso de forma tão clara quanto o episódio do Herogasm. Como já dizemos aqui no Brasil, é tudo “dedo no c* e gritaria”, e funciona. Não é apenas pela venda com base no material +18, também temos desenvolvimento de personagem e avanço da história. Só que ainda sim, tudo pode ser tudo e nada ao mesmo tempo.
“The Boys” é uma das maiores séries da Amazon, mas além disso, é uma adaptação que tem um nível tão elevado que deixa longe qualquer comparação que pode ser feita com outras produções do gênero.
Concordo com a crítica, mais chamaria a série de morna