“What If” tem uma proposta interessante nas criações da Marvel, mas se tornou ” E Se Tivéssemos Apostado na Capitão Carter?”

Uma das melhores animações de heróis, a série começa com a proposta de explorar o multiverso da Marvel, que está em foco total atualmente. Com inúmeras possibilidades, tínhamos nossos personagens vivendo histórias que com início semelhante, uma mudança destravava uma série de acontecimentos inéditos. Heróis podiam ser vilões, vilões heróis e vitórias eram derrotas. Contudo, a sensação que fica é que a série perde justamente essa essência.

Na primeira temporada, apenas das variações, houve um vilão em que foi preciso a união de uma equipe pelo Vigia. Aqui, ele mesmo diz não narrar sequências, mas boa parte dos episódios são sequências. Tanto que, aqueles que mantiveram a proposta se ser um “E Se”, são os melhores. Por mais que agora, e percebemos, a criatividade está limitada. Afinal, o episódio da Hela é o filme do Shang Shi, com uma troca de personagens.

Contudo, entre uma proposta e até uma personagem original, temos um destaque para a Capitã Carter. Não se engane, gosto da personagem, só não gostei em como ela foi colocada como a principal personagem da série. Ela é capaz de ouvir o Vigia, ela está presente em boa parte dos episódios e a série virou uma série animada dela, com uns fillers de outros heróis do multiverso.

“What If” termina a segunda temporada deixando clara a intenção da continuação, já confirmada. Mas, o mais interessante, foi ver que ao final a “árvore do multiverso” está lá. Isso dá uma importância e conexão com os acontecimentos em Loki, mostrando que nem tudo está solto no planejamento do estúdio.