Crítica: Uma Noite de Crime – A Fronteira
“Uma Noite de Crime – A Fronteira” é o mais novo filme da franquia da Universal, que está explorando ao máximo os assuntos desse universo.
A imigração sempre foi um assunto bem discutido pela mídia. Porém, com os recentes acontecimentos, o filme casou um pouco com essa realidade. Aqui, o sonho de Trump de ver um muro entre os mexicanos é real, mas ainda há quem atravesse a fronteira. Começamos o filme acompanhando esse momento, de imigrantes atrás do “sonho americano”. Entretanto, logo somos levados as prévias do feriado que permite que crimes sejam feitos, sem consequências.
Em seu início, toda a saga parecia louca, mas justificável com seu argumento. Mais tarde vimos que houve sabotagem para que ocorresse a violência que esperava. Porém, agora estabelecido, há quem aproveite e quem defenda os seus durante a noite de crime. Como uma pessoa que gosta um pouco dessa psicologia, abordar nesse filme a quebra do feriado foi ótimo. Afinal, parece estranho até que você faça pela primeira vez, depois se acostuma ou não quer mais parar.
Assim, a terra onde procuravam esperança passa a se tornar o pesadelo, com crimes ocorrendo livremente, pois a população não quer deixar seu ódio ser extravasado apenas no feriado. Porém, o que ainda torna a franquia relevante está longe de ser o roteiro, atuações ou a história por trás dela, mas sim as reflexões que podemos fazer. Afinal, sejamos sinceros, já existem pessoas que desejam ter esse feriado! Não chegam a cometer tais crimes por conta das leis e afins, porém estão na Internet e redes sociais destilando seu ódio.
“Uma Noite de Crime – A Fronteira” traz outra abordagem, dessa vez focada mais no racismo e preconceitos. Além, claro, da reflexão de que toda essa maluquice da tela, já existe!
Bem interessante