Critica: Upload
“Upload” está em sua segunda temporada na Amazon Prime e é uma das mais famosas produções da plataforma hoje.
Nathan é um programador que está em um bom momento da sua vida. Namorando Ingrid e prestes a lançar um produto que pode, de verdade, mudar o estilo de vida desse mundo. Acontece que na série há a possibilidade de você baixar sua consciência em um universo digital e continuar vivo, por mais que seu corpo não possa. Contudo, há diferentes formas e, claro, os mais ricos pagam por universos e condições melhores. Dessa forma, esse produto de Nathan mudaria tudo por tornar acessível para todos. E, como é dito na série, você não bate de frente com um mercado trilhonário sem sofrer, e Nathan acaba assassinado.
Dentro da trama temos as revelações sobre Nathan, suas relações com Ingrid e Nora, além das investigações de seu assassinato e outros “por menores” que envolvem as empresas. Contudo, o maior destaque está nas críticas sociais e até mesmo da expectativa para futuro que, sejamos sinceros, não parece mais impossível de acontecer.
Afinal, é como um The Sims real. As relações entre os “mortos” com seus Anjos é quase uma escravidão. Até porque, como é característica maior em um personagem, por ser rico ele basicamente faz de tudo no virtual sem um limite moral/legal. Também vemos um pouco dos mais pobres nesse ambiente de luxo, onde só podiam “estar vivos” enquanto tinham dados para consumir, ficando congelados se acabam. Porém, uma promessa está na discursão sobre os direitos deles, afinal não são apenas avatares.
“Upload” é a Matrix. Os digitais estão vivos? Estão mortos? São os mesmos ou apenas memórias? Onde está a ‘alma’ e a religião nisso? É sim uma das séries mais interessantes na atualidade.