Crítica: Ursinho Pooh – Sangue e Mel
“Ursinho Pooh – Sangue e Mel” consegue a proeza de ser um filme ruim, mesmo focando em ser um filme trash!
A proposta de ver o Ursinho Pooh, personagem icônico da nossa infância, num molde de assassino é incrível, mas aqui é patético. Após crescer e ir para a faculdade, Christopher perde o contato com seus amigos da floresta. Se sentindo abandonados, os animais fofos vão perdendo toda a pureza até que se tornam humanos e assassinos. Anos depois, o rapaz volta para reencontrar seus amigos que, mudados, matam sua namorada e o mantêm preso naquele lugar. Mais tarde vemos alguns jovens indo passar um tempo no campo, em um momento que os desaparecimentos já são notícia. Dessa forma, é uma sequência de mortes e apenas isso.
Sabe quando você tem um filme com uma ideia ótima, mas a execução é péssima e tenta achar algo de positivo? Pois bem, nesse aqui a melhor coisa é Nikolai Leon, ator que da vida ao Christopher. Além de muito bonito, é aquele que entrega alguma atuação.
Diante disso, os demais aspectos são ruins até para um filme trash. Não tem atuações decentes, a história parece sem sentido, não há carisma e os personagens são bem burros. Nos aspectos de produção, a linha segue o desastre. As fantasias são bem menos. Em nenhum momento vemos como monstros, são claramente adultos em máscaras de borracha e sem expressões.
“Ursinho Pooh – Sangue e Mel” certamente é um dos piores filmes desse ano.