Crítica: Vermelho, Branco e Sangue Azul
“Vermelho, Branco e Sangue Azul” chega no catálogo da Amazon já como uma das adaptações mais esperadas do ano.
Alex é o filho da presidenta dos Estados Unidos e é enviado para o casamento real do irmão do Príncipe Henry, da Inglaterra. Entretanto, os dois são comparados pela mídia e após um encontro desagradável, Alex nutre um ranço pelo Príncipe. Já na festa, após trocarem umas farpas, os dois derrubam o bolo de casamento e a situação desencadeia um desconforto nas relações internacionais. Mas para reverter a situação um acordo é feito e ambos serão vendidos para mídia como melhores amigos. E é aqui, quando começam a conhecer e conviver, que percebem que a amizade obrigatória vai se tornar um amor espontâneo.
Dadas as devidas proporções, a forma que o filme leva o relacionamento dos personagens é o mais próximo possível das comédias românticas clássicas. Afinal, é exatamente isso que o filme é. São dois homens que não se gostam até que ao conviverem, descobrem que tem bastante em comum.
Impossível não comentar, já tendo lido o livro, das escolhas ao adaptar. Mas todas essas escolhas foram bem feitas, a exceção de que o ritmo político foi reduzido para focar no relacionamento de Alex e Henry. Parte dos aspectos que diferenciam a obra é a questão em que temos dois homens em posição de grande destaque e poder com um relacionamento que afeta a vida de muitos. Certo, parece que é até comum, mas não quando é a maior potência mundial e a coroa. Por isso, o drama e a descoberta, por mais válidas, poderiam sim ser melhor equilibradas com o jogo político, em ambos os lados.
“Vermelho, Branco e Sangue Azul” é uma ótima adaptação, mesmo não sendo a adaptação que eu esperava.