Crítica: Virei Vampira
“Virei Vampira” é uma série sobrenatural voltada para o público infantil que estreou recentemente na Netflix.
Carmie é uma adolescente que mora com seus pais adotivos e seus irmãos gêmeos. Na manhã do seu aniversário de 13 anos, ela acorda com poderes e entendendo tudo que seu cão tem a dizer. Animada com a novidade, ela rapidamente conta ao seu melhor amigo que desacredita no início. Niko é um animado fã de quadrinhos, que busca entender mais sobre os poderes da amiga. É aqui que eles se envolvem no mundo dos híbridos e uma guerra que está prestes a acontecer contra a humanidade. Carmie, então, divide a descoberta com a vontade de ser comum e estrelar a peça da escola.
O Halloween é uma data onde, em países que costumam comemorar, as crianças saem pelas ruas fantasiadas. Sendo assim, é bom ver que há uma produção focada nelas em meio a tantos filmes de terror e séries que estão estreando. Dada suas características, a produção é bem feita e merece espaço até entre as grandes produções.
A trama é simples de entender e mesmo as reviravoltas, são previsíveis. O equilíbrio entre o humor e o drama é satisfatório. Além disso, há um espaço, pequeno, para a ação que da vergonha de assistir, mas que as crianças adoram. Contudo, é corajosa a forma com que se encerra a temporada. Afinal, com a frase de “tenho todo o tempo do mundo”, nem parece que está sendo lançada na Netflix.
“Virei Vampira” é tão simples que tem grandes chances de ao menos terminar sua trama. Porém, se tem algo a melhoras, é o carisma dos vilões.