Crítica: Você Não é Especial
“Você Não é Especial” é uma série da Netflix que atualiza com sucesso o termo do “jovem místico” para os dias atuais.
Amaia se muda recentemente para o interior da Espanha, terra natal de sua família. Após um término, sua mãe tira esse tempo para si e se muda com as duas filhas. Na cidade, Amaia descobre que sua família é bem famosa, devido aos dons de sua avó. Aparentemente ela era uma bruxa, que ajudava a todos com seus feitiços e orações. Durante uma brincadeira com seus novos amigos, ela faz um ritual que acaba por tornar real o desejo de um dos integrantes do grupo. Assim, mesmo sem acreditar, mas vendo a superstição na cidade, começa a investigar mais a origem de sua família e começa a agir como sua avó, mas tirando uma grana. Com o tempo ela assume tanto o papel, que começa a saber mais sobre todos e passa a usar isso também ao seu favor.
A série é bem curta e não perde muito tempo ao apresentar seus personagens principais e coadjuvantes, e vai caminhando num ritmo tranquilo para o momento que é mostrado logo em seu início. Cada um, de sua forma, vai influenciar e também pedir ajuda de Amaia.
Acontece que sempre ficamos entre acreditar nos poderes dela ou não. A própria personagem transita nesse aspecto, fazendo seus feitiços e aguardando os resultados. Assim vamos acompanhando o desenrolar dos acontecimentos, tentando também por nós mesmos decidir em que acreditar.
“Você Não é Especial” foca no público jovem adulto que se atrai bastante pelo misticismo e fantasia. Afinal, quem aqui não crê em um deus, verifica o horóscopo, jogou tarô online ou tem um amuleto de boa sorte?