Crítica: Zoey e sua Extraordinária Playlist
“Zoey e sua Extraordinária Playlist” é a série musical de maior sucesso que tivemos recentemente. Considerada um original GloboPlay, está suspensa.
Zoey é programadora e uma pessoa que passa o tempo em telas. Vive sozinha e sua vizinha é Mô, uma pessoa multitarefas com amor pela música que ela não compartilha. Seu irmão já é casado e tem um bebê ao logo dos episódios. Seu pai tem uma rara doença degenerativa e, por isso, não consegue se comunicar. Quem cuida dele é sua mãe, junto a um cuidador. No trabalho, seu maior amigo é Max e Simon, seu crush.
Após sentir dores de cabeça e fazer um exame, ela adquire um poder único. Ela passa a escutar as emoções das pessoas através de músicas. Quando isso acontece ela se desprende do mundo e pode ser desde uma canção solo até todo um número musical. Como “com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”, Zoey passa a ajudar sempre que pode, descobrindo a razão pela música e como dar suporte da melhor forma possível.
Com uma carga dramática muito boa, o destaque está mesmo no humor. No drama temos a sua relação com o pai, fazendo dos poderes a sua forma de comunicação. Além disso, alguns episódios tocam em assuntos sensíveis para debates sociais. Mas voltando ao humor, um dos episódios que mais evidenciam isso é quando seus poderes se invertam, fazendo com que ela cante o que sente. Dessa forma, apesar de ela se ver “arrasando”, nós vemos a realidade, sem música de fundo, banda ou coreografias.
“Zoey e sua Extraordinária Playlist“, atualmente, busca por investimento e se encontra suspensa, mesmo após ganhar vários prêmios. Mas o sucesso do filme de natal pode trazer uma luz para essa situação!