Crítica: 13 Reasons Why (Completa)
“13 Reasons Why” é um dos maiores sucessos da Netflix e, assim espero eu, tenha terminado de vez em sua 4ª temporada. Mas ela se tornou um exemplo perfeito de enrolação por audiência.
Ao todo foram quatro temporadas. Na primeira temos Clay escutando as fitas de Hanna, uma amiga da escola que cometeu suicídio e deixou esses motivos gravados. Mesmo com a polêmica em torno da cena da morte de Hanna, a série foi um sucesso. Mas, esse sucesso fez com que mais episódios fossem encomendados e daqui para frente tudo só piora. Afinal, na segunda temporada eles trazem um julgamento entre a mãe de Hanna e a Escola, que ela acusa de ter certa responsabilidade no ocorrido. Aqui as críticas pesadas vieram ao mostrar que Hanna não seria a vítima, mas sim parcialmente culpada. E piora quando no final julgam a favor da Escola.
Entretanto, nada fica tão ruim que não possa piorar. Na terceira temporada temos o estuprador de Hanna morto e ao longo dos episódios, novamente deixa aquela sensação de que ele era tão vítima quanto aqueles que ele feriu. Para completar, temos o encerramento nada positivo do trauma de Tyler, resultando na morte de Monty e o gatilho para a temporada mais recente.
Na quarta e última, finalmente acertam ao dar o foco em Clay. Admito que, mesmo descontente com a temporada e novamente a sensação de uma imensa enrolação, foi um acerto. Clay, ou nenhuma pessoa, ficaria “normal” com todos os acontecimentos e decisões tomadas. Apesar de que, o final cinza deixa sempre um gosto amargo.
“13 Reasons Why” foi o exemplo perfeito de que nem todas as histórias foram feitas para serem contadas em 13 seasons. Mas, tentou abordar temas importantes sempre, principalmente para a realidade americana, e merece um reconhecimento.
Eu gostei, mais tem uns episódios que da sono.
Não sei como funciona as escolas nos E.U.A, mas se rolasse todo esse bullying aqui no BR ia se resolver no tiro porrada e bomba!!!