Crítica: Os Inseparáveis

Uma intrigante união entre Dom Quixote e Toy Story, “Os Inseparáveis” mostra a diferença que uma verdadeira amizade e a perseverança fazem para a vida.

Os Inseparáveis

Don, uma marionete de vida própria, está cansado de sempre interpretar o Bobo da Corte em suas peças, querendo atuar, pelo menos uma vez, como o mocinho da história. Seus companheiros de trabalho, no entanto, não permitem que ele mude de personagem, e assim, Don parte para poder fazer seu papel de herói fora do palco, para poder provar seu valor. Lá fora, ele conhece um urso de brinquedo chamado DJ Doggy Dog, iniciando uma forte amizade.

Sobre o roteiro, ele é mediano. O filme, da Paris Filmes, une a concepção de duas histórias já bem conhecidas: “Toy Story” e “Dom Quixote”, deixando a desejar na originalidade. A animação, no entanto, pode cumprir muito bem seu dever de entreter uma criança, ao apresentar cenas de aventura frenéticas e boas doses de humor. No entanto, não é um filme atraente para crianças de idade mais avançada ou para adultos, podendo ser considerado como infantil ou “bobo” demais

Os Inseparáveis

A qualidade da animação, porém, não pode ser contestada. Mostrando alta relevância, o filme alterna seu estilo e ambientação quando o personagem principal fantasia sobre sua encenação como o herói da história, assim como fazia Dom Quixote. Essa mudança artística no filme é, sem sombra de dúvidas, um toque de criatividade, dando personalidade à obra. Questões técnicas como textura, cenário e design de personagens não deixam a
desejar, mas soa como “mais do mesmo”.

Os Inseparáveis” embora criativo visualmente, conta uma história já vista antes, mesmo que em outra perspectiva. Mas que ainda assim diverte o público infantil e deixa uma bela mensagem de moral: “A amizade é a maior das aventuras”.

Pedro Altaf dos Santos

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Frednunes

Fred, primeiro de meu nome, técnico em Gestão Pública, mestre pokémon, nerd, pós graduado em Comunicação, viciado em séries, duelista, MBA em Gestão de Pessoas, administrador, apresentador e dono do Futari.

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