Crítica: Henry Danger – O Filme
“Henry Danger – O Filme” é uma surpresa no Paramont+, um ano após “O Retorno dos Thundermans“, mas que ao final deixa uma esperança de um filme em conjunto.
A série de Henry Danger é a primeira que traz o universo compartilhado das séries da Nick. Nela, Henry busca por um emprego durante as férias e acaba se tornando o assistente do maior herói da cidade. Aos poucos, seus amigos se reúnem ao time, seu segredo é revelado e Henry morre. Ou melhor, é isso que fazem os moradores da cidade acreditar. Na verdade, ele sobrevive ao acidente, mas se muda para outra cidade para combater o crime. E Missy é uma dessas pessoas que, ao tentar “ressuscitar” ele para que combatam o crime juntos, ela descobre a verdade. Mas é tarde, agora eles já estão presos nas fanfics dela, e tentam salvar o mundo da dominação por uma vampira elétrica.
Por mais que o filme tenta trazer um texto no “mundo real”, com um atrito entre Henry e Jasper, seu melhor amigo, é a parte mais fraca. Afinal, por mais que tenhamos o desejo de manter amizades, acho que até crianças já sabem que aos poucos amigos brigam e se distanciam por tomarem escolhas diferentes na vida.
Trazer os acontecimentos da série e mesclar com as fanfins de Missy foi uma boa ideia. Afinal, a série terminou tem um tempo e reintroduzir os personagem, além de apresentar os novos, podia ser desgastante se feito de outra forma. E, assim como o retorno anterior, esse filme se torna mais uma nova continuação, do que uma produção isolada. Inclusive, com a famosa cena entre créditos.
“Henry Danger – O Filme” se manteve fiel ao material original e me faz torcer pela colab entre as séries de heróis da Nick.