Crítica: O Retorno dos Thundermans
“O Retorno dos Thundermans” é um filme da Paramont que nos faz ter esperanças para uma futura produção nesse universo.
Anos após o final da série, a produção chega e parte do ponto onde foi finalizada. Agora heróis, Max e Phoebe lideram sua família na luta contra o crime. Contudo a dinâmica familiar é abalada pela exigência e perfeccionismo de Phoebe, enquanto Max só tenta se destacar nas redes sociais pela sua aparência. Durante um assalto, as coisas saem do controle e os Thundermans são trocados por outro grupo de heróis. Entretanto, esse grupo é na verdade formado pelos filhos dos seus maiores inimigos. Sendo assim, é a hora de resgatar os laços familiares e salvar o mundo!
O filme é, definitivamente, uma homenagem. Ao longo de sua duração, temos a presença dos maiores personagens da série. De vilões, heróis e humanos comuns, mesmo que por pouco tempo, todos tem seu momento. Além disso, em um tempo onde CGI é crucial, ter o bobo pelo bobo é gratificante. Afinal, é para se entreter e divertir.
O detalhe que mais incomoda é que não sentimos evolução nos personagens. Podemos até entender que os gêmeos e seus pais mantenham a personalidade, por já serem crescidos. Mas o mesmo não pode ser dito dos mais novos. Se antes eram crianças e seu comportamento e atitudes eram um humor bobo, mas funcional. Vê-los como adolescentes e com a personalidade idêntica é, no mínimo, sem sentido.
“O Retorno dos Thundermans” entrega sua proposta e planta uma semente para o futuro. Porém, ver mais do mesmo é sem graça e espero que a aposta numa expansão do universo seja feita.