Crítica: Bad Boys 4
“Bad Boys 4“, da Sony, é mais um dos filme que surgem nessa onde de reviver franquias, que apostam na nostalgia e no certo pelo lucro.
Sequência que não traz aquela coisa “nova” pro universo, história e previsível. Aquele famoso plot de agente duplo ou triplo. Meio clichê a história, mas Bad Boys consegue mostrar uma evolução muito importante no quesito visual técnico do filme. As excelentes cenas de ação e perseguição, fazem você “saltar” da cadeira nas cenas de mais tensão e de ação frenética.
Como em todos os filmes, o personagem do Martin Lawrence, o Marcus, fica responsável pelos maiores momentos cômicos. Entregando com piadas sobre a meia idade e seus desafios, o filme consegue humanizar seus personagens e deixá-los com mais cara de realismo e, depois, entrar no modo Tom Cruise. O filme deixa claro que o tempo passou, os Bad Boys estão velhos, e com isso, problemas com a idade aparecem e mostram como isso afeta a vida profissional dos dois.
Um com crise de pânico, e outro com problema de coração. Tudo isso deixa claro a função pro roteiro, mostrar a atuação dos dois e não ficar no modo automático de todo filme de ação. Particularmente o excesso de piadas incomoda. Após todo momento de tensão, tinha uma piada e chegou a ficar previsível. No último ato do filme tem uma cena de ação que é algo de cair o queixo!
“Bad Boys 4” conta com excelentes cenas de ação, piadas e aquele clichê de traição. Bad boys é uma opção de entretenimento que todo fã de ação e comédia deve assistir.
Texto original por Pedro Henrique, adaptação por Frednunes.