Crítica: Cassandra
“Cassandra” chegou na Netflix como uma série envolvente que mistura suspense psicológico e drama familiar de maneira inteligente.
Com uma narrativa instigante e visualmente cativante, a produção conquista tanto pela intensidade da trama quanto pela profundidade das personagens. A série acompanha uma família, que decide recomeçar a vida em uma casa automatizada nos anos 70. O que parece ser um novo começo se transforma em um pesadelo quando descobrem que a casa é controlada por Cassandra. Ela é uma assistente virtual inativa há 50 anos. Criada na década de 1970 como a primeira casa inteligente do país, Cassandra volta à ativa e passa a interferir de forma assustadora.
Um dos méritos da série é a construção da protagonista. A atuação intensa e sensível da atriz principal (
Lavinia Wilson) dá vida à Cassandra de forma extremamente autêntica, fazendo com que o público se conecte profundamente com sua jornada emocional.
Além disso, a direção de arte merece destaque por criar uma atmosfera sombria e elegante, que complementa perfeitamente o clima de tensão constante. A trilha sonora também é um ponto alto, com a versão “Gutem Morgen Sonnenschein” de Nana Mouskouri , versão da música brasileira do cantor Martinho da Vila.
A série “Cassandra” é uma daquelas séries que permanecem com o espectador mesmo após o último episódio. Com uma narrativa inteligente, personagens bem desenvolvidos e um suspense maravilhoso, a produção se destaca como uma das apostas mais sólidas da Netflix. Ideal para quem gosta de dramas com reviravoltas e claro, não esquecendo da pitada de ficção científica, a série prova que vale sim cada minuto assistido. Tudo isso com apenas 6 episódios, ela realmente te prende do início ao fim. Ponto para dona @Netflix!!!
Texto original por Marilia Silva, adaptação por Frednunes.