Crítica: Brinquedos Mágicos
‘Brinquedos Mágicos‘ é uma animação chinesa distribuída pela PlayArt. Mas não consegui não ver esse filme como uma versão de ‘Toy Story’.
Os ‘brinquedos’ desse filme são levemente diferentes. Eles são bonecos infusores de chá, que mudam de cor ao serem molhados. Os que conhecemos no filme são aqueles onde o expositor mostra suas qualidades. Assim, a pessoa decide levar ou não. Inclusive, entre eles temos uma competição para saber quem mais “se vendeu”. Essa dinâmica pareceu confusa pelo motivo que são apresentados como únicos. Se ele é único, como ele é o mais vendido?
O principal é Nathan, um boneco que é cobrado pela baixa produtividade. Afinal, diferente dos amigos ele não é capaz de mudar de cor. Um dia um robô, que diz vir do futuro aparece, e Nathan se aventura com Futurobô atrás de alguém que poderia responder suas perguntas. Nas qualidades técnicas a animação é incrível, mas o roteiro e até a mensagem que ele aparenta passar podem ser falhas.
Como disse, Nathan é cobrado por ser diferente. Se normalmente em animações essa questão serve para destacar outras qualidades do personagem, aqui vai de contra mão. Nathan passa por tudo para ser igual aos outros e se encaixar nos padrões. Padrões esses que é o que fazem ele ser digno de ser comprado. Pode até ser um equívoco meu como espectador, mas a mensagem parece ser essa no final da trama. Se encaixando nesses padrões você será feliz!
Quanto a comparação com ‘Toy Story’, é muito difícil não se lembrar. Os bonecos assumem vida quando não tem humanos por perto. Nathan tem em seus pés o nome de seu criador. Futurobô não entende bem de onde vem. E até uma cena numa fornalha parece replicada aqui.
Enfim, ‘Brinquedos Mágicos’ foi difícil defender, apenas a técnica salva!
Só os efeitos que salvam
Eu gostei.
Chato pra caramba!!