Crítica: As Crônicas de Nárnia – A Viagem do Peregrino da Alvorada.
“As Crônicas de Nárnia – A Viagem do Peregrino da Alvorada” foi o último filme produzido pela Disney com base no livro, mas claramente tinham a intensão de continuar. Afinal, Aslam mesmo diz no fim do filme que Eustáquio ainda voltaria a Nárnia.
Antes de qualquer coisa, quem é Eustáquio? Como no anterior tivemos a notícia de que Pedro e Suzana não retornariam, ao lado de Edmundo e Lúcia, tivemos Eustáquio. No mundo das crianças, os irmãos se dividiram. Os mais velhos seguiram seus caminhos e os mais novos tiveram que ir morar com os tios e consequentemente seu primo, Eustáquio. Esse, tinha uma personalidade mais lógica e era ensinado a negar qualquer fantasia e pseudociência. Logo, “pegava bastante no pé” dos primos por conta das histórias sobre Nárnia.
Então, mesmo quando os três são sugados por um quadro e surgem no meio do oceano, Eustáquio busca a justificativa para o acontecimento. Os três são resgatados pela tripulação do Peregrino da Alvorada, comandado por Caspian. Dessa vez, com uma passagem de tempo pequena se comparada aos 1300 anos do filme anterior.
O objetivo da jornada é ir em busca dos nobres de Nárnia, que tiveram que desaparecer por conta dos atritos anteriores. A jornada de cada um dos jovens está em seu crescimento pessoal. Lúcia aprende que ela não é como a irmã e Edmundo sai finalmente da sombra de Pedro. Já com Eustáquio, a jornada estava em seu amadurecimento e capacidade de crer, mas com a intenção da sequência, ficou menos impactante do que deveria.
“As Crônicas de Nárnia – A Viagem do Peregrino da Alvorada” é o pior dos filmes e por isso não conseguiu garantir a sequência. E isso é bem triste já que alguns conceitos narnianos, como o “País de Aslam”, estavam começando a ser melhor introduzidos.
Gostei bastante quando assisti no lançamento
Um filme para toda família, um mundo de fantasia como nenhum outro.
Filme medíocre, bom para tela quente, nada mais.