Critica: Lúcifer (2ª Temporada)
“Lúcifer (2ª Temporada)” nos deu uma experiência ainda melhor do que na primeira temporada. Afinal, se antes tudo parecia experimental, agora sabem dosar as coisas!
O segundo ano da série começa do ponto em que paramos na primeira. Agora Lúci, que descobriu a fuga de sua mãe do inferno, passa a procurá-la. Ainda bem que essa procura não demora tanto, e ver ela na Terra é ter a visão que não tivemos antes com ele e Maze. Afinal, como foi a adaptação deles no planeta?
Dito isso, a maior evolução dessa temporada foi o cuidado que demostraram com os outros personagens. Dessa forma, apesar de serem coadjuvantes, cada um tem um drama pessoal bem feito e que nos faz sentir que nem tudo gira em torno de Chloe e Lúci. E esse aspecto, já plantado aqui, vai se mostrar importante para as próximas temporadas.
Outra personagem que entra na história é Elle, a cientista da polícia. Sua adição pode ser resultado do ótimo episódio do Padre, na primeira temporada. Afinal, ela traz as questões de fé de forma constante e não apenas limitada ao tema da semana. Assim, de forma descontraída, ela faz seu contraponto ao sarcasmo de Lúci com seu pai, evidenciando ainda mais sua relação com Deus. Principalmente, numa temporada onde essa relação familiar é o maior destaque. Relação de Lúci com o pai, como também entre seus irmãos e sua mãe. Mas como tem que ter alguém deixado de escanteio, Linda fica apagada frente as novas tramas. Principalmente por conta do roteiro parecer indeciso quanto ao seu papel, forçando uma interação maior dela com todos eles, ao invés de limitar a terapia. Principalmente agora que ela sabe que é tudo verdade!
“Lúcifer” potencializou as conquistas da primeira temporada, mas também se arriscou na expansão do universo.
Não gostei muito