Crítica: Um Espião Animal
“Um Espião Animal” é uma das animações da Fox prejudicada por conta da pandemia. Mas onde várias sátiras de espionagem existem, o filme se destaca.
O grande espião do filme é Lance, alguém que de tão bom é considerado um exército de um homem só. Mas quando Killian o acusa de roubo, ele também se torna um dos mais procurados da América. Sem outras escolhas, afinal “o mundo dá voltas”, a opção que Lance encontra é de pedir ajuda a Walter. O garoto é considerado um gênio, mas Lance o demitiu por desenvolver armas não letais. Por desespero que Lance, ao invadir a casa do rapaz, ingere uma porção que o transforma em um pombo.
Toda essa história pode parecer grande, mas é apresentada nos primeiros minutos do filme. As características dos personagens são bastante claras. Lance, por sua posição, prefere trabalhar sozinho. Enquanto Walter, tímido e recluso, passa a se sentir incomodado com a presença constante de Lance. Porém, são perfis um tanto padronizados. Assim, a facilidade de clareza é impulsionada pela quantidade de vezes que vemos personagens semelhantes em tela.
Tendo isso em mente, é claro que um grande desafio seria a adaptação entre os dois personagens. Mas, infelizmente, ela é o maior desafio do filme. O primeiro vilão, Killian, apenas faz tudo isso por vingança após uma missão fracassada de Lance. O outro vilão, o traficante de armar Kimura, em nenhum momento transparece a ideia de “ameaça” para a dupla. Inclusive, como acontece em diversas produções do gênero, os equipamentos são grandes “deus ex-machinas“.
“Um Espião Animal” diverte e tem uma animação e produção de qualidade. Dentre as sátiras de espionagem, a animação mais lembrada costuma ser “Três Espiãs Demais”. Em muitos momentos, com o humor e as piadas, o filme lembra a série animada.
A garotada que gosta
Divertido demais