Crítica: Enquanto Estivermos Juntos
“Enquanto Estivermos Juntos” é distribuído pela Paris Filmes. O filme conta a história real de Jeremy Camp, mas mostra a fé de uma forma diferente.
Se quando é terror e o filme começa com “baseado em fatos reais”, no drama é quase certeza que irá cair umas lágrimas. Mas primeiro, caso não conheça, Jeremy Camp é um famoso cantor de Rock Cristão. O filme aborda o início de sua carreira e mostra como sua fé o impulsionou. Principalmente, quando Melissa descobre um câncer.
Mas se você pensou que esse filme tem a pegada de filmes religiosos, está parcialmente certo. Por ser parte importante da vida do casal, Deus é bastante mencionado e muitos questionamentos e reflexões são feitas. Entretanto, tais observações são feitas em momentos chave e nem um pouco forçada. Esse aspecto existe, é presente, mas não é necessariamente o que define cada passo dado.
O impacto é ainda maior se você assistir ao filme sem saber da história de Jeremy, ou ter lido o livro que deu origem ao filme. Afinal, seu desenrolar é semelhante aos filmes religiosos, mas seu desfecho é bem diferente. Mostra como ver um outro lado da fé, uma que nem sempre aprendemos. E, se algo semelhante ao que ocorreu acontece, nos direcionamos ao conformismo. Tecnicamente, o filme é muito bem feito. Principalmente na direção da fotografia e na escolha da trilha sonora. Esse segundo aspecto certamente irá agradar bem mais aos fãs de Jeremy por já terem esse contato.
“Enquanto Estivermos Juntos” trata de um assunto bastante presente em muitos dramas. Se considerar ainda o atual momento, ele passa uma mensagem além. Afinal, apesar das dificuldades, é possível encontrar forças para seguir.
Filme para reflexão
Vale dar uma chance