Crítica: Cidade Invisível
“Cidade Invisível” é uma série nacional, da Netflix. Ela traz uma história que conta com os personagens do folclore brasileiro.
Nessa série temos Eric, um policial ambiental que perdeu sua esposa em um incêndio. Mas como quase todo herói militar, ele não aceita bem a perda e passa a investigar. Isso acaba fazendo com que sua filha fique um pouco de lado. Assim, a história de investigação se mistura com personagens do folclore brasileiro, além de revelações sobre o passado de Eric.
Durante a investigação, Eric descobre ser filho de uma das entidades e que o vilão é uma criatura criada acidentalmente pelo Curupira. Entretanto, esse espírito precisa do corpo de alguém para matar as entidades. Logo, o que lhe impulsiona é sua vingança. Mas também temos o vilão no núcleo humano, com o empreendedor que pretende destruir a floresta para criar um resort.
Os personagens do folclore são entidades na série. E isso faz todo sentido! Afinal, deixa todos em pé de igualdade, apesar das origens diversas. Mas ainda sim, há detalhes que diferenciam a potência dos poderes de cada um. Por exemplo, Cuca e Curupira passam a impressão de serem os mais poderosos dessa primeira temporada. Cuca, inclusive, demostra ser uma líder/chefe, tendo Iara como uma de suas subordinadas. Durante o início dos episódios, temos cenas que mostram as origens de cada um deles.
“Cidade Invisível” é uma grata surpresa da Netflix. A história tem um ótimo gancho para uma possível segunda temporada. Mas mesmo que seja cancelada, seu final é convincente. Para o padrão das produções nacionais como “Reality Z” e “Spectros“, essa série é um grande avanço em roteiro, atuação e efeitos especiais.
A Qualidade do cinema brasileiro melhorou muito nos últimos anos!