Crítica: Venom – Tempo de Carnificina
“Venom – Tempo de Carnificina” é o segundo filme da aposta que a Sony fez no vilão/herói/anti-herói da Marvel. Mas, apesar do título, cadê a carnificina?
Desde a cena pós créditos do primeiro filme, a expectativa foi as alturas por apresentarem o Carnificina. Mas, como vimos na cena pós créditos do atual filme, os planos mudaram ao ponto de colocar Venom no MCU. Esse detalhe, somado a redução da classificação do filme, retiraram muito do seu potencial . Já reclamei antes de filmes que se vendem apenas por conta da violência gratuita, sem história. Porém, dessa vez, o perfil doentio era característica fundamental.
Até mesmo durante a luta entre os simbiontes, Venom se amedronta ao saber que era “um vermelho”. Justamente pelo fato de que os simbiontes dessa cor serem os mais violentos, e talvez até mais poderosos. Mas o que vimos de Carnificina não foi nada além de destruição. Até mesmo Venom, no primeiro filme, estava mais cruel que o simbionte conectado a Cletus Kasedy, um serial killer.
Com isso, esse segundo filme está mais para um romance. Os focos são os relacionamentos e as promessas para o futuro dos personagens. Eddy e Venom tem companheirismo, discussões, término e até reconciliação. Também há a relação dos dois com a ex noiva de Brock. Sem contar que Cletus também é movido pela promessa que fez a sua amada, cuja ameaça é o que torna instável a relação dele com Carnificina. Sendo assim, talvez, vendo por esse lado o filme fique um pouco melhor.
“Venom – Tempo de Carnificina” é graficamente bonito, mais bem trabalhado, mas gera uma expectativa muito maior do que entrega. Entretanto, amplia ainda mais com a introdução ao MCU e uma possível participação em “Homem – Aranha – Sem Volta Para Casa“.
Um ótimo filme de ação
O venom já era feio, conseguiram fazer outro mais feio ainda!!!