Crítica: Entre Laços – 1ª Temporada
“Entre Laços” chega ao Disney+ em seu dia especial de novidades. Como a primeira série original de origem latina, a trama traz música, dança e viagem no tempo.
Allegra sonha em entrar para a companhia “Seven o’clok“, de sua cidade. Apesar da recusa da mãe, ela se inspira em sua avó, uma estrela do teatro que fez fama com a peça “Freak Friday“. Agora, a peça busca por novos integrantes e a garota pede ajuda a seu melhor amigo, Félix. Tudo parece dar certo, até sua mãe interromper as audições, sofrer um acidente e Allegra encontrar um bracelete escondido na parede de seu quarto. Entretanto, ele é mágico, fazendo com que por um número limitado de vezes ela possa voltar no tempo. Dessa forma, seus planos são mudar o passado para que, no presente, sua mãe se torne mais permissiva e ela consiga o papel principal da produção.
Apesar da premissa simples, e até batida de tentar mudar o passado, é interessante ver as abordagens da série. Por ser uma produção para um público infantil, tudo é simples, mas também há espaço para a atenção do espectador. Principalmente no gasto das viagens, que só fica claro quando Allegra aprende algo sobre si mesma ou sobre os demais.
Há também um debate sobre “viver no passado”, literalmente aqui. Já que a protagonista passa a ter duas vidas, e preferir aquela da década de 80. Isso a torna negligente com seus amigos e sua família. Também aprende que o que ela passa em casa, também é um pouco do que sua mãe passou. Mas claro, temos um mistério a ser resolvido, o papel dela no passado e seus relacionamentos.
“Entre Laços” é uma série gostosa de se assistir e dá uma aula de como deixar um ganho para o futuro!
Vou assistir depois!