Crítica: Sonic 2
“Sonic 2” é a sequência do sucesso da Paramont que nos fez, e faz, manter a expectativa sobre os filmes de jogos.
Sonic agora é um adolescente e está tentando acertar na forma de levar a vida. Pela relação familiar, Tom e Maddie agem como os pais do ouriço e acabam colocando regras na tentativa de ensinar “o bom caminho” para ele. Já no Planeta Cogumelo, Robotinic sobrevive até encontrar com Knuckles e juntos procuram vingança. Robotinic por conta dos acontecimentos do filme anterior e Knuckles por uma rixa de tribos e a busca de um item poderoso. Para avisar seu heróis, Tails segue para a Terra e se reúne a Sonic e seus pais em uma nova aventura.
Esse segundo filme é claramente sobre o amadurecimento de Sonic. Até mesmo em seu visual, podemos notar que há sim um envelhecimento. Se antes ele era uma criança, aqui é um adolescente. Ainda aprontando, mas que também quer achar sua responsabilidade e lugar no mundo. Inclusive, é por isso que o núcleo humano pouco aparece. Afinal, nada melhor para um amadurecimento do que uma aventura onde você cuida de si mesmo e dos outros.
Mas não apenas Sonic amadurece. A jornada de Tail como admirador e, mais tarde, ajudante. Além de Knuckles que aprende sobre seu passado, valoriza sua história, mas que também aprende e encontra um lugar para si mesmo. Por mais que o ritmo seja lento até determinado ponto, o final é frenético. As lutas são tudo que um fã de games pode pedir, com efeitos bem trabalhados.
“Sonic 2” tem cena pós créditos e certamente teremos uma continuação e, quem sabe, um universo cinematográfico para ele.