Crítica: Apresentando Nate
“Apresentando Nate” é um filme exclusivo do Disney+, que remete a nostalgia do que consideramos um original Disney Channel.
Nate está no último ano e se questiona sobre ser um dos poucos meninos a gostar de teatro. Em casa, ele mora com seus pais e seu irmão mais velho, Anthony. Este é exatamente seu oposto em tudo, com um aparente sucesso na vida atual e para o futuro. Na escola, sua única amiga é Libby, que é apaixonada por ele e por isso sempre o apoia e participa das peças de teatro. No último teste, ele perde o protagonista, mas ao descobrir sobre uma audição para “Lilo & Stich” por Libby, os dois embarcam em uma aventura para Nova York em busca de realizar seus sonhos.
Com o streaming, ironicamente, pouco antes da estreia do filme na plataforma, os canais da Disney exibiam seus últimos momentos. Dessa forma, essa produção marca a mudança de uma forma especial, pois é como uma “passagem de bastão”, já que muitas características dos filmes para TV, ele carrega em si.
O filme é um musical contido, afinal por mais que tenha músicas, elas tem pouca presença em cena. Elas surgem extravagantes, quando o garoto parece viver a sua versão dos acontecimentos ou em sonhos. Além da jornada de Nate, que já sabe o que procura, Libby também faz a sua, mas se encontrando em meio as dúvidas. Também aprendemos sobre Anthony e sua pressão em ser perfeito, lidando com o fracasso. Além deles, a tia de Nate, uma atriz que vive a verdade nem sempre dita sobre como é quando não se está atuando.
“Apresentando Nate” é sobre encontrar seu lugar no mundo e ir atrás de seus sonhos com uma energia que, geralmente, perdemos quando crescemos.