Crítica: A Fera do Mar
“A Fera do Mar” é uma animação da Netflix muito bonita, mas que a história é bem básica, mesmo para animações.
Jacob é um dos caçadores mais respeitados e famosos. O Capitão James Crow encontrou ele boiando após um ataque de monstro, o adotou e pretende fazer dele seu sucessor após concluir sua missão de vida. Dentre todos os monstros, há Vermelha, a maior de todas e também mais perigosa. Maisie é uma garota super inteligente que sonha em ser uma caçadora. Assim como Jacob, ela perdeu os pais em uma caçada. Mas durante uma aventura, ao se deparar com Vermelha, percebem que as histórias podem não dizer toda a verdade sobre essas criaturas.
Como disse, a qualidade da animação é seu maior ponto forte. Todas as cenas são muito bem cuidadas e trabalhadas. Principalmente as cenas em água, que normalmente tendem um cuidado maior devido a dificuldade. O design das criaturas é bacana, desde os filhotinhos até os adultos, e temos versões gigantes de seres até os monstros mais criativos.
Porém, para além disso, a trama claramente iria caminhar para o fato de que as criaturas não são más, mas apenas se defendem. Contudo, a novidade fica para a família real. Apesar de ser no passado, dá a entender que eles sabiam da passividade, mas contavam histórias de destruição. Assim, com o passar do tempo, a mentira se torna verdade e a população não questiona a caçada, apenas faz. Sua estrutura é quase episódica, é possível e perceber o início e a conclusão de um ciclo.
“A Fera do Mar” é uma aventura bacana e vale um tempo, caso queira algo para ver em família.