Crítica: Era Uma Vez Um Gênio
“Era Uma Vez Um Gênio” não conta apenas uma história, mas várias, enquanto faz crescer uma relação bem fora do comum.
Alithea é solitária e diz estar contente com sua vida. Drª, ela escreve histórias e viaja o mundo dando palestras ou conhecendo novas culturas que a inspiram a escrever. Contudo, durante uma delas se depara com uma ser que nunca saiu dos contos e mitos, um Gênio que como regra lhe concede três desejos. Porém, desconfiada, ela reluta já que na grande maioria das vezes, histórias como essas se desenvolvem com finais trágicos e uma distorção do que se deseja. Sendo assim, em busca de sua liberdade, o Gênio tenta se defender, contando suas histórias.
Em questões gráficas o filme é ótimo. Contudo, boa parte se passa no quarto de hotel onde Alithea está hospedada. A mudança ocorre quando cada um conta um pouco de seu passado. Três são as histórias contadas pelo Gênio, no qual revela como foi capturado e quais caminhos tomou até a situação atual. E, nesse momento, é interessante ver como contos que já conhecemos ganham uma nova perspectiva.
Contudo, ao menos para mim, os contos não pegaram. O ritmo lento, falta de ação ou até mesmo a dificuldade em prender minha atenção e despertar interesse fez da experiência um tédio. A cada história, só saltava da tela como algumas decisões eram idiotas, mesmo para “seres apaixonados”. E, mesmo tentando fazer diferente, a decisão tomada por Alithea gritava seu potencial gigantesco de ser ruim, e até deu pena dela quando escolheu justamente aquele desejo.
“Era Uma Vez Um Gênio” é um filme da Paris Filmes que tenta mostrar o amor, o quanto vivemos e mendigamos por ele. Afinal, não tem como ter uma vida realizada, sem namorad@, não é mesmo?