Crítica: A Escola do Bem e do Mal
“A Escola do Bem e do Mal” é um filme da Netflix, adaptado de um livro de mesmo nome, que mostra mais uma vez essa rivalidade.
Agatha e Sophie são melhores amigas e moram juntas em um pequeno vilarejo. Sophie sonha com as histórias de princesas, com a vontade se ser uma. Já Agatha é hostilizada por conta do trabalho de sua mãe, sendo considerada uma bruxa. Em outra dimensão, descobrimos que dois irmãos lutaram e um foi morto. Eles cuidavam do equilíbrio entre o bem e o mal, sendo diretores das escolas que formam os personagens dos contos. Um dia, Sophie descobre e deseja ir para a escola, mas quando é levada, Agatha está com ela. Para tornar ainda mais estranho, elas parecem trocadas, já que Sophie vai para a Escola do Mal e Agatha para a Escola do Bem.
O filme brinca com os contos já famosos. Essa dinâmica não é novidade, usando os filhos de heróis e vilões famosos sendo considerados de acordo com o papel de seus pais. E, se não fosse tão óbvio, as coisas poderiam ser mais interessantes.
O “bem” não pé tão bom assim, beirando o ego e o egoísmo. Tendo aulas de beleza e “perfeição”. Já os maus, são estereótipos de jovens rebeldes e comedores de coisas nojentas. O segundo, inclusive, poderia ser adaptado assim e manter o estilo se não fosse o plot de que, com o poder, você se torna “feia”. Além disso, o tempo de duração não colabora, apesar de que, é um bom material para uma série.
“A Escola do Bem e do Mal” é mais do mesmo, mas perde a chance de fazer dessa trama tão replicada, minimamente diferente.