Crítica: O Hobbit – Uma Jornada Inesperada
“O Hobbit – Uma Jornada Inesperada” chega uns 10 anos após a trilogia original de “O Senhor dos Anéis” e recebe uma aceitação mista.
A trama se passa antes da trilogia anterior. Agora vamos acompanhar a história de Bilbo, numa aventura que vai mostrar como muitos itens chegaram até ele. Gandalf vai até o condado a procura do pequeno, que nega sua aventura como ladrão. Porém, o mago que parece não saber aceitar um “não”, marca sua porta com um símbolo para 13 anãos. Uma a uma vão chegando e modificando toda a tranquilidade do lar de Bilbo, mas é quando Escudo de Carvalho chega, que a aventura é explicada. O objetivo, resgatar uma joia muito rara que está sendo guardada por um dragão, “resgatar”.
O primeiro filme da trilogia é o que mais apela para a nostalgia dos fãs. Gandalf repete bordões e temos até uma participação de Frodo. Contudo, o maior problema também começa aqui. Afinal temos vários personagens, junto na maior parte do tempo, vivendo a mesma aventura. E, mesmo com tempo grande de duração, não sabem como dividir ao ponto de você se importar com eles. Talvez, nem mesmo pelo Rei Anão, apesar do apelo de sua jornada.
Um segundo plano é o retorno do “inimigo” para a Terra Média, que é minimamente explorado em cada filme dado o foco nos anãos. E aqui começamos a era do CGI, onde inclusive um ator reclamou do uso abusivo da tecnologia. Por exemplo, se o tamanho dos Hobbits e Anãos antes era feito por escala, aqui Gandalf gravava sozinho e seus colegas de cena eram adicionados mais tarde.
“O Hobbit – Uma Jornada Inesperada” ainda é um filme interessante, mas também consegue ser o início de algo bem criticado.