Crítica: Lanterna Verde – Cuidado Com Meu Poder
“Lanterna Verde – Cuidado Com Meu Poder” foi disponibilizado na HBO Max e é mais umas das provas que 2022 não foi um bom ano para a DC.
John é um ex-militar que vive com seus traumas de combate. Mesmo fora das forças armadas, ainda mantém o pensamento de que deve ajudar os outros e por isso acaba, com frequência, se metendo em confusões e brigas. Entretanto, um dia uma nave espacial cai na Terra e ao investigar, um anel surge e vai até John. Esse anel lhe concede superpoderes e agora ele será o Lanterna Verde. Contudo, ele descobre que seu anel pertencia a um lendário membro da tropa e mesmo se esforçando, reluta em assumir tal posição.
Já pelo resumo, vemos que é um filme com o mais batido que temos da jornada do herói. Apesar de ser um estilo bastante presente, as produções ao menos tentam trazer uma criatividade. Aqui, a impressão que deixa é que os roteiristas pegaram os pontos e foram fazendo um “cheque” a medida que iam entregando as etapas.
A Tropa dos Lanternas, na maioria das vezes, pede uma aventura espacial. Aqui, devemos lembrar, é a introdução do personagem nesse novo momento das animações da DC. Portanto, além do próprio Lanterna, temos que ter outros personagens introduzidos para as novas produções. Dessa forma, uma trama que devia ser mais contida no personagem e seus aspectos acaba se perdendo pela obrigação do universo da animação.
“Lanterna Verde – Cuidado Com Meu Poder” é esquecível. A história da guerra não prende, o personagem principal é diluído e não nos apegamos as questões propostas. Foi tão apagado, que mesmo para os maiores fãs, o filme não gerou hype e pior, frustrou.