“HollyBlood” é uma comédia da Netflix que traz um humor já batido, mas pode ser a melhor pior coisa que você vai ver.

Os vampiros, por muito tempo, foram os seres que causavam medo e eram bem presentes nos filmes de terror. Contudo, um dia tivemos a saga Crepúsculo e, desde então, estão presentes nas comédias. Aqui temos Javi, um rapaz tímido que usa um fake para conversar com Sara, uma menina de sua escola que ele é apaixonado. O nome do filme é também o nome de uma produção de sucesso dentro desse universo e por isso Sara é viciada no assunto. Contudo, quando um dia Javi passa a fingir ser um vampiro para se aproximar dela, descobre que as criaturas realmente são reais.

Comédia é, de fato, o gênero do filme. Mesmo antes da trama entrar no aspecto vampiro, vemos que é um humor mais atual e sarcástico. Porém, quando Javi passa a fingir ser um ser das sombras, tudo melhora. O “tutorial” de como ser vampiro diz mais sobre sua maquiagem do que a caça. Vampiro vegano, leitor de mentes, encantado por uma garota. Definitivamente só faltou a purpurina.

À medida que o relacionamento deles avança, os reais vampiros surgem. Assim, passamos também a acompanhar como se faz a caça das criaturas. Os personagens que orbitam o casal são engraçados, na medida para coadjuvantes. O filme ainda deixa uma pitada leve de drama, ao tentar justificar a vontade de Sara em ser mordida, mas apesar de válida, é rápida como deve ser.

“HollyBlood” é ruim, mas se propõe a isso. Não se leva a sério e faz piadas com muito do que é assunto nos tempos atuais. Não chega a ser um ícone do streaming, mas está longe de ser descartável.