Crítica: Premonição 4
“Premonição 4” chega aos cinemas no hype dos filmes 3D e essa já é uma premonição do terror que está por vir.
Nick vai com uns amigos para uma corrida de carros que, por se tratar dessa franquia, já sabemos o resultado. Tudo fica ainda mais claro quando um dos carros escancara o número 180. Durante a corrida um acidente acontece e, de alguma forma, o que começa com uma colisão termina com o autódromo desmoronando. E as mortes na visão, pela moda de época, são repletas de situações que fazem o mal uso do 3D. Porém, se esses exageros parassem aqui talvez o trauma seria menor, mas é um gosto do que está por vir.
Os personagens sobreviventes são os mais esquecidos da franquia. A lembrança é, quase sempre, pela quão bizarro é tudo. Nick, claro, segue isso e é o visionário que é menos ativo de todos. Outro detalhe é que, dessa vez, diferente das pistas que estimulavam até o público, as pistas vem em formas de visões.
Todo o cuidado com uma trama, mesmo simples, interessante minimamente e o capricho com as mortes foi embora. Aqui temos os personagens indo de um lado para o outro e apenas isso. Fora que, por mais estranhas que as mortes eram antes, eram situações elevadas a milésima potência que você até pensava “será que é possível?”. Mas aqui, senhor, tem um personagem que é sugado por um ralo de piscina! Isso é exagerado demais. Se fosse uma criança, das pequenas, até vai. Mas um adulto, qual pressão o ralo sugava?
“Premonição 4” é o pior filme da franquia até agora e é até difícil imaginar que algum possa, um dia, superar ele nessa questão. A melhor coisa dele é o final, que inclusive mata todos os sobreviventes.