Crítica: A Primeira Comunhão
“A Primeira Comunhão” é um terror espanhol da Paris Filmes que é básico, mas por ter elementos mais religiosos, assusta um pouco.
Chivo, Ana, Clara e Pedro são jovens e como tais estudam e saem para festas. Durante uma dessas noitadas pensam ver uma garotinha na estrada e ao parar para ajudar, nada encontram. Ou melhor, encontram, uma boneca que é tradicionalmente usada em cerimônias de primeira comunhão na igreja. Depois disso os amigos passam a ser assombrados por uma entidade misteriosa e a investigação é a única forma de saírem vivos.
Bom, como disse, o filme não traz nenhuma novidade. Talvez, caso você não seja tão acostumado com produções espanholas, pode aproveitar mais. Entretanto, a estrutura é semelhante, um grupo de jovens que se depara com alguma entidade e correm contra o tempo para sobreviver.
Porém, se há algo que possa ser destacado é a trilha sonoro do filme. Todos os sustos que me lembro foram uma mescla perfeita entre a tensão da imagem, mas com um apelo maior ao som. Principalmente nas cenas em que não estamos vendo, quando há um personagem em um cômodo e outro distante. E, de certa forma, o final é diferente. A forma que constroem indica a possibilidade, mas nunca levamos em conta que realmente seria isso. Saímos de uma criança que sofreu e morre sozinha, para uma entidade ao estilo Annabelle.
“A Primeira Comunhão” nos foi exibido como uma cabine virtual, ou seja, recebemos o filme e vimos em casa. Contudo, de todos os filmes que foram assim, esse é o primeiro que eu entendo que no cinema, a sensação será melhor. Mas, cabe a outra pessoa me contar.