Crítica: Avatar – A Lenda de Korra
“Avatar – A Lenda de Korra” segue o final de “Avatar – A Lenda de Aang”, com o ciclo avatar continuando e uma nova avatar em destaque.
Korra tem um desafio mesmo antes de surgir, conseguir se firmar tendo Aang como antecessor. Isso acontece dentro da série e fora dela. Mas desde o início, quando surge em tela e diz “eu sou o Avatar e vocês têm que lidar com isso”, ela se destaca pela personalidade e o recado é dado diretamente para a audiência. Não só sua personalidade é oposta a de Aang, mas também suas familiaridades. Afinal, ela já nasce dominando três dos quatro elementos, só não consegue dominar o ar. E essa é outra ótima escolha da equipe, pois essa foi uma dominação bem presente na temporada anterior, então que aqui esqueçamos dela um pouco.
Enquanto antes tivemos um grande vilão, aqui Korra tem grandes desafios em cada temporada. Amon, Kuvira e Zahir são, de longe, ótimos personagens, melhores até que os protagonistas. Bem construídos, compreensíveis e até apegáveis. Como vemos, as intenções de todos são boas, mas vão longe demais por esse objetivo.
Infelizmente, ou não, pois é uma questão de público, a série foi perdendo audiência na TV e teve um final apressado. O maior motivo disso é a seriedade dela, aqui temos tramas mais adultas e questionamentos filosóficos. Algo bem diferente do brincalhão e do humor que acostumaram. Outro detalhe é que, agora, estão bem mais próximos do que é nossa realidade e história. As cenas de luta são muito mais trabalhadas. E a melhor parte é ver como as dominações se tornam profissões e até esportes.
“Avatar – A Lenda de Korra” deu um salto incrível para o universo de Avatar, inclusive explorando o mundo dos espíritos.