Crítica: Kimetsu no Yaiba – 3ª Temporada
“Kimetsu no Yaiba” termina sua terceira temporada, uma bem diferente do tradicional, e talvez por isso haja uma crítica tão forte dos fãs.
Tanjiro mais uma vez precisa de uma espada e por isso, junto de Nezuko, vão até a Vila dos Ferreiros. Lá, conhecemos novos personagens enquanto temos uma temporada sem a presença de outros, que já conquistaram o público. Eventualmente a vila é atacada por dois demônios, Luas Superiores, e o caos é instaurado. Além de Tanjiro, temos o Hashira da Névoa presente, além da Hashira do Amor. Em uma temporada com muito mais luta, seu estilo destacado das demais faz uma feliz estranheza, depende de quem assiste decidir.
Cada temporada do anime traz elementos dos personagens que estão em destaque. Na anterior, com o Hashira da Pedra, tudo era brilhante e extravagante. Isso é levado para a animação, para a trama e até mesmo para a trilha sonora. Aqui, temos dois personagens que lutam sim, mas lutas internas. Por isso, talvez, as batalhas são intensas, contudo os momentos de flashbacks e reflexões sejam mais prolongados e qualificados.
Dito isso, o uso de animações em 3D é um dos pontos mais mencionados nas críticas. Kimetsu sempre foi muito elogiado pela qualidade da animação, considero até que a primeira temporada foi fortemente alavancada por conta desse detalhe. Aqui, essa dissonância está nos poderes dos demônios, com maior destaque no Lua Superior 4, o dos peixinhos. Afinal, quando seus poderes são usados, até uma textura esquisita se destaca. Proposital, certamente. Ainda que uma animação, com algumas questões de fantasia, é nos poderes dos demônios que esse sobrenatural se destaca da época retratada. Temos que perceber que aquilo não é natural, e a animação tem esse papel.
“Kimetsu no Yaiba” segue sendo um dos melhores animes da atualidade.