Crítica: A Freira 2
“A Freira 2” é o respiro final da franquia que a Warner tenta emplacar, mas que os spin offs não se sustentam tão bem assim.
Após o embate na Romênia, vimos que o demônio conseguiu escapar ao possuir Maurice. Tirando um tempo para se recuperar, ele ficou quieto sem fazer nada. Um tempo se passa e vemos Irene seguindo sua vida na igreja até que é convocada para investigar uma série de mortes. Acontece que elas estão acontecendo em locais específicos que levam a crer que Valak está envolvido. Relutante, ela aceita e junto dela vai Debra, uma freira que está tendo dúvidas quanto a fé.
O filme é uma sequência direta de um filme que, em seu final, já sabíamos que o demônio escapa. Inclusive, isso é reforçado quando Maurice é um dos exorcizados nos filmes principais. Ou seja, nesse segundo filme Valak tem que, para o bem da continuidade, continuar no corpo do rapaz.
Por conta disso, a trama nada mais é que outra aventura assustadora. Infelizmente, nem assim se salva. O primeiro filme é criticado, com razão, mas ainda tem quem defenda. Já esse segundo, é claramente uma forma de lucro. O mais interessante aqui é a relutância de Debra, que pode render um debate. Mas, com o tempo, percebemos que suas dúvidas vão sendo deixadas de lado.
“A Freira 2” é feliz ao, pelo menos, saber se conectar com a franquia principal. Assim, temos a oficialização de que Irene e Lorraine tem alguma relação, mesmo que não explicada. Mas podemos então, talvez, pressupor que ambas são descendentes de Santa Luzia.