Crítica: The Marvels
“The Marvels” estreia nos cinemas com baixa expectativa, um reflexo do atual momento da Marvel. Contudo, estão certos em seu receio?
O filme é uma sequência tripla, afinal temos Mônica de “WandaVison“, Kamala de “Ms. Marvel“, Nick com “Invasões Secretas” e a própria Capitã que tem seu destaque nesse universo e seu próprio filme solo. Sendo assim, seu início resume e muito as jornadas daquelas que tiveram suas origens nas séries. Após isso, rapidamente vemos a problemática que faz as três trocarem de lugar e a vilã que, dentre os demais da Marvel, é uma das mais mal aproveitadas.
Infelizmente, todo o filme é carregado pelo carisma de Kamala e sua família. O drama entre a Capitã e Mônica é bem desinteressante, na verdade. Algo que é difícil de engolir e toma muito espaço. Se não fosse a proposta da troca de lugares, o filme não poderia acontecer. Afinal, já sabemos o quão poderosa a Capitã é, mas no final ainda fazem com que ela reviva um SOL, voando para dentro dele!
Dar-benn tem uma motivação válida. Ela está, da forma que entende, salvando seu povo. Indo longe demais em seus ideais, ela não é tão diferente de outros personagens que temos. Inclusive, sua morte é uma desperdício do roteiro. Afinal, penso eu, que com tudo que é dito, ela bem que poderia continuar viva e aceitar a proposta, mostrando um arco de redenção não apenas para ela, mas também para nossa Capitã.
“The Marvels” é uma sequência de humor, com um drama fraco. Após uma apresentação, as conclusões surgem de forma simples. Dessa vez, talvez nem pela comédia. Como disse em live, a música me fez gostar do filme mais do que o trailer.