Crítica: A Jornada de Jin Wang
“A Jornada de Jin Wang” é uma adaptação de quadrinhos disponível no Disney+, mas não se apegue pois está cancelada.
Jin Wang é filho de chineses, nascido nos EUA e um aluno do ensino médio tentando se enturmar. Um dia, um outro rapaz chinês chamado Wei-Chen chega na escola e ele é colocado como responsável por “terem muito em comum”. Contudo, Wei é filho do Rei Macaco, acredita que Jin é seu guia espiritual e está em buscar de um item lendário que pode mudar os rumos de uma revolução que está acontecendo no céu.
A série se propõe a questionar inúmeros preconceitos e estereótipos postos em asiáticos. Família exigente, proeza na matemática, nerdices e de uma forma bem atual em um personagem de uma série dentro da série. A série é um sitcom do passado, com o personagem principal sendo um chinês engraçado e desastrado. Entretanto, após o termino o ator não teve mais oportunidades até que o streaming e a internet retoma as cenas e faz dele um meme famoso. Mas esse é o ponto, será que só lhe cabe esse papel?
Dentro do elenco temos ainda outros atores vencedores de prêmios, como o Oscar. Os efeitos especiais são proporcionais para uma produção de streaming, mas com um humor que demora a engatar. A narrativa divide o protagonismo e isso também divide os momentos. Os dois meninos funcionam quando estão juntos, mas eles sempre se separam. No núcleo dos jovens, os de suporte, não temos nenhum destaque.
“A Jornada de Jin Wang” merece ser apreciada, mas deixe o último episódio terminar para você uns 5 minutos antes. A audiência oks, mas um orçamento exigente, pode ter sido o principal fator do cancelamento, em um tempo que estão mais severos quanto a renovações.