“A Substância” é um terror da Imagem filmes que merece nossa atenção, mas antes de falar sobre esse filme, queria deixar uma mensagem aos leitores: “Às vezes é necessário olhar para dentro de nós mesmos e entender que perfeição está em nós. Talvez no seu subconsciente, esperando um despertar que somente você consegue acordar, colocar pra fora e aprender que não existe o ser perfeito. Aceitar suas imperfeições é parte primordial do processo de aceitação e amor próprio, não adianta lutar contra você mesmo, suas imperfeições estão lá e fazem parte de você, um só corpo!”

Contudo o filme fala sobre isso. Assim, a protagonista interpretada de forma genial, arrebatadora e estranhamente épica, é uma estrela de Hollywood em decadência. A crise de meia idade e os efeitos naturais que o avanço do tempo causam nela criam uma insatisfação que se acentua com o cancelamento do seu programa de TV. Dessa forma, isso faz com que questionem se uma mulher de meia idade teria a atenção da audiência.

Todos esses problemas criam uma crise de identidade nela, que não se aceita e não se reconhece mais. De forma desesperada lhe é apresentada a “SUBSTÂNCIA”. Algo que promete extrair a sua melhor versão, mais bonita, mais jovem e perfeita.

O filme tem uma fotografia e trilha sonora excelente, que são usadas para dosar e guiar cenas mais tensas, estranhas e que causam sensações de doer os nervos. Uma coisa interessante são os momentos em que a câmera foca nos detalhes do corpo. O rosto, os olhos, as pernas, focando em todas as partes que causam qualquer sensação na protagonista. O desejo narcisista é o pilar principal e motivava de tudo no filme.

Por fim, com figuras de linguagem e atuações dignas de prêmios, “A Substância” é uma excelente opção.