Crítica: Abigail
“Abigail” é o mais novo terror da Universal que chega aos cinemas, mas talvez, se saia melhor sendo vendido como uma comédia.
Um grupo de mercenários, com as mais variadas qualidades, são contratados para sequestrar uma pequena garotinha de 12 anos. Já com a missão em curso, aos poucos descobrem sobre si mesmos e a família da garota. Infelizmente, todos passam a temer ao descobrir de quem ela é filha. Contudo, sua família tem muito mais do que os mitos do crime. Afinal, tudo fica mais estranho quando um deles é morto com a assinatura de um assassino que, até então, é tratado como uma lenda. Mais tarde, descobrem que a garotinha é esse assassino, mas também é uma vampira. Dessa forma, agora lutam para ficar vivos, passando de caçadores para caça.
Para os mais atentos, o filme quase escorrega no início. Afinal, se você tem um apego as lendas sobre vampiros, ver alguém medindo os batimentos cardíacos da garota é, no mínimo, esquisito. Mas o próprio filme apresenta sua solução, ao citar diferentes vampiros e, quase que ao mesmo tempo, deixar tudo verdade e mentira.
O mais confuso, no entanto, é que o terror do filme é baixo enquanto a comédia o faz destacar. Pode soar esquisito, mas “Abigail” é um filme extremante divertido. Seu toque de humor é ótimo, com destaque para um dos membros do grupo de mercenários. As poses da mini bailarina chegam a se assemelhar com aqueles momentos em animes onde o vilão está prestes a revelar sua mais nova transformação. Um olhar, uma frase de impacto, uma pose e parte para cima.
“Abigail” vale seu tempo investido, com uma soma de violência e sangue que resulta em um filme bem humorado.