Crítica: Agência Secreta de Controle de Magias
“Agência Secreta de Controle de Magias” é uma animação da Netflix que traz uma outra releitura do conto de João e Maria. Mas dessa vez, os dois realizam uma missão para um agência secreta.
O conto de João e Maria tem ganhado adaptações interessantes. Tivemos uma no qual os dois se tornam caçadores de bruxas, e mais recentemente outro que coloca Maria como destaque, até mesmo no título. Dessa vez, a animação também traz os dois adultos e com suas devidas carreiras. Maria se torna uma Agente Secreta e João um mágico meio desonesto.
Por conta disso, ambos são bem distantes e tentam, cada um da sua forma, ganhar a vida. É quando uma das missões de Maria falha, que ela é obrigada pela sua chefe a procurar seu irmão. Mas não para prendê-lo, e sim recrutá-lo para que os dois executem uma missão de resgate do rei.
Como toda animação infantil, é durante essa aventura que os dois acabam se reconectando e aprendendo a aceitar mais um ao outro. Mas diferente das outras, ela não se torna enjoativa ou repetitiva ao colocar os obstáculos da jornada. Mesmo com uma estrutura semelhante, cada um deles traz um ar de novidade para que o filme não se torne cansativo. Até mesmo durante as revelações, é interessante ver que ambos abriram mão de muito para que o outro pudesse viver.
“Agência Secreta de Controle de Magias” é leve e uma boa adição as adaptações do conto. Além disso, no final quando descobrimos que as histórias que conhecemos são, na verdade, as versões que a agência escreve para encobrir os fatos, é bem criativa e divertida.
Mágico